São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997
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Brasil envia 963 mil turistas este ano

SILVIO CIOFFI
DO ENVIADO ESPECIAL

Como quinto maior mercado exportador de turistas para os EUA -excluindo os demais países da América do Norte-, o Brasil deve fechar 97 tendo enviado 963 mil visitantes para esse país.
Para que se tenha uma idéia da grandeza do número, vale dizer que o Brasil recebe apenas cerca de 2 milhões de visitantes estrangeiros anualmente.
Comparando os resultados obtidos no ano passado com os deste, o Brasil terá enviado 7% mais turistas para os EUA.
Pela ordem, o Japão é o primeiro emissor de visitantes para os Estados Unidos, devendo enviar 5,4 milhões de turistas até o final de 97, número 8% maior do que o do ano passado.
Britânicos
Em seguida vem o Reino Unido, que deve fechar o ano com 3,3 milhões de britânicos visitando os EUA, com crescimento estimado em cerca de 7%.
Já a Alemanha, em terceiro lugar, pode, sempre segundo estimativas do Departamento do Comércio e da Indústria do Turismo dos EUA, terminar 97 tendo mandado pouco mais de 2 milhões de turistas para o país (o crescimento projetado é de 4%).
A França vem logo depois, ocupando o quarto lugar, com 1 milhão de turistas enviados e crescimento de 7%.
Embora esses números sejam expressivos, o que mais tem chamado a atenção dos analistas norte-americanos é o crescimento do número de visitantes provenientes da Coréia do Sul.
Segundo cálculos do Departamento do Comércio, esse país asiático deve terminar o ano em sexto lugar, com 963 mil turistas enviados aos EUA.
Esses viajantes sul-coreanos representam um crescimento que, neste ano, deve atingir os 20% e que, até o ano 2000, pode aumentar 19% anualmente.
Altos e baixos
Embora os EUA tenham aumentos significativos quando comparado com os desempenhos de países como Brasil, Japão e Alemanha, o país tem recebido menos turistas provenientes de países como Taiwan e Suíça.
Esse dado foi levantado no Pow Wow pela TIA e está baseado em informações da World Tourism Organization (WTO).
"O crescimento relativamente modesto que os EUA têm visto, especialmente em mercados como Japão, Alemanha e Reino Unido, mostra que é preciso continuar a promover o país por meio de uma organização oficial", disse William S. Norman, presidente da TIA, organização nacional e privada sem fins lucrativos e que representa a indústria do turismo.
Promotora da feira de turismo Pow Wow, a TIA é responsável direta pela geração de US$ 467 milhões por ano.
Interessada em não perder terreno em nenhum dos mercados emissores de turistas para os EUA, a TIA indicou em 2 de junho o seu vice-presidente, Hallock Northcott, para cuidar da criação de um organismo governamental que cuidará do fomento dos Estados Unidos como destinação turística atraente.
(SC)

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