São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997 |
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Técnico anuncia várias trocas
MARCELO DAMATO
Ele não explicou se as trocas ocorrerão na comissão técnica e no planejamento ou somente no grupo de 22 jogadores. O tom, por outro lado, era muito mais sério do que em entrevistas dadas apenas dois dias antes. Mas as mudanças, ao menos de ênfase, nas declarações de Zagallo, após cada partida e treino, têm se tornado comuns. Nesta excursão, a alteração mais notável foi o abandono da defesa do futebol-arte. Até a véspera do jogo contra a Noruega, criticava as equipes que "não deixavam jogar. O Brasil joga e deixa jogar." Após a derrota brasileira de 4 a 2, voltou ao discurso para a Copa de 94: sem um futebol compacto, não há como ganhar. A trajetória foi semelhante à de um ano atrás. Quando o Brasil chegou para disputar a Olimpíada como favorito, Zagallo falava em "arte". Após a derrota para o Japão e o temor de uma eliminação na semifinal, Zagallo virou o disco. Foi a mesma coisa sobre o meia-atacante da seleção. Quando definiu Giovanni para uma das vagas, disse que ele não era titular. Quando Djalminha fracassou contra a Noruega, disse que o meia do Barcelona iria voltar ao time porque a posição era dele. Agora, em que todas suas opções falharam, declarou que a fase de experiências nunca esteve fechada. Após a Copa América, até Rivaldo e Amoroso podem voltar. (MD) Texto Anterior: Célio Silva admite falha Próximo Texto: Entorses preocupam Inglaterra Índice |
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