São Paulo, quarta-feira, 11 de junho de 1997 |
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Votação vai depender do PFL
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
O partido possui oito deputados estaduais e deve ser o fiel da balança na votação que vai acontecer na Assembléia Legislativa. Sete dos oito deputados se dizem indefinidos sobre o assunto. Júlio Teixeira, que foi o relator da CPI das Letras, é o único que se declara a favor do impeachment. Para aprovar o pedido, são necessários os votos de 27 dos 41 deputados estaduais catarinenses. O PMDB, partido do governador, possui 11 deputados. Portanto, para evitar o impeachment, Paulo Afonso precisa de mais quatro votos, e só pode consegui-los no PFL. Os 11 deputados do PPB, os 6 do PT, os 2 do PDT e os 2 do PSDB são favoráveis ao afastamento do governador. Dois deputados pefelistas -Ciro Roza, com declarações, e Onofre Agostini, que subiu no palanque de Vieira há poucos dias- sinalizaram com um possível apoio ao governador. A decisão partidária do PFL diante do impeachment será influenciada pela opinião do embaixador do Brasil em Portugal, Jorge Bornhausen, do ex-governador Antonio Carlos Konder Reis e do deputado Pedro Bittencourt Neto. Eles estão encarregados de examinar os relatórios das CPIs da Assembléia catarinense e do Senado, que acusam o governador de irregularidades na emissão de títulos. Texto Anterior: Aprovado pedido de impeachment em SC Próximo Texto: Comissão será instalada amanhã Índice |
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