São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 1997 |
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Bilardo vê importância na competição
ALEXANDRE GIMENEZ
O treinador está em Cochabamba (a 400 km de La Paz) como comentarista do "CNN em Espanhol", canal de TV por assinatura norte-americano. * Folha - O senhor acha que a Copa América é uma competição esvaziada por causa da ausência da maioria das equipes principais? Carlos Bilardo - De maneira alguma. Acho que a copa terá importância fundamental para quatro países: Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia. Folha - Quais são os motivos? Bilardo - É a primeira vez que o Zagallo (técnico da seleção brasileira) pode trabalhar 30 dias seguidos com sua equipe desde a Copa dos EUA. Tenho certeza de que ele vai tirar várias conclusões para formar a equipe que irá à França. Folha - E os outros três? Bilardo - O caso da Argentina é especial. O Passarella (Daniel, técnico da seleção) convocou jogadores que são pedidos constantemente pela torcida e pela imprensa de meu país como opções para a equipe principal. A Bolívia precisa provar que está viva. Vem de um empate ruim nas eliminatórias (com a Venezuela). Um fracasso na Copa América seria muito ruim para o moral dos jogadores. Já o Paraguai está praticamente classificado para o Mundial. A Copa América vai provar sua boa fase. Folha - Os técnicos de Brasil e Argentina estão sendo criticados pelo esquema de jogo e por jogadores não-convocados. O senhor vê razão nas cobranças? Bilardo - Eu estranharia se as críticas não existissem a um ano da Copa da França. Cada técnico precisa ter a liberdade de escolher os jogadores e o esquema. O jornalista Alexandre Gimenez viaja a Cochabamba a convite da Coca-Cola Texto Anterior: Bolívia investe e espera lucro Próximo Texto: Argentino considera a altitude um mito Índice |
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