São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 1997
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Venda de atletas não deu lucro

JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

Segundo avaliação feita pelos novos diretores da SAL (Sociedade dos Amigos do Londrina), um dos maiores erros do clube paranaense foi ter terceirizado suas divisões de base, principal fonte de recursos do clube.
Jogadores revelados pelo time acabaram sendo negociados sem que o Londrina tivesse recebido qualquer dinheiro por eles.
Exemplos disso foram atletas como Élber (no futebol alemão) e Agnaldo (Vitória da Bahia).
O caso de Élber foi mais polêmico. O Milan, da Itália, teria comprado o jogador, hoje no Sttugart, por US$ 2 milhões.
O então presidente Iran Campos (que terceirizava as divisões de base) anunciou a venda por US$ 1 milhão.
Desse valor, apenas cerca de US$ 250 mil teriam sido destinados ao clube.
Já outros jogadores revelados pelo Londrina recentemente, como César e Agnaldo, foram cedidos em troca de dívidas ou vendidos diretamente por empresários que eram proprietários de seus passes, sem sequer ter a participação direta do clube.
A última revelação surgida no Londrina, o meia Bráulio, é um caso exemplar dessa suposta má administração da venda de atletas.
Maior talento do clube, Bráulio tem seu passe preso ao ex-presidente Marcelo Caldarelli.
Caldarelli, no entanto, "pegou" o passe do jogador para retirar o que teria investido na equipe do Londrina.
(JM)

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