São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 1997
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Júri decide se Tim McVeigh será morto

Pena está sendo decidida

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Depois de ter ouvido testemunhas por seis dias, o júri que condenou Timothy McVeigh pelo atentado de Oklahoma City em 1995 começou a deliberar ontem se sua pena será a morte ou a prisão perpétua sem nenhuma chance de direito a liberdade condicional.
A promotoria apresentou diante do júri dezenas de parentes das 168 pessoas que morreram na explosão e várias das mais de 500 feridas. A defesa chamou amigos e parentes de Tim McVeigh para tentar convencer os jurados de que ele "é um ser humano, não um monstro", conforme disse sua mãe.
Entre os argumentos da defesa para que a vida de McVeigh seja poupada: "Um homem morto não fala" (preso, ele poderá revelar detalhes da conspiração que resultou na explosão de Oklahoma City); sua execução pode criar um mártir para o movimento antiestatal nos EUA e até provocar outros atentados; ele é um "patriota equivocado", que julgava estar agindo em defesa do país ao atacar o Estado que ele achava malévolo; ele foi herói de guerra e cidadão exemplar até o atentado.
(CELS)

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