São Paulo, sábado, 14 de junho de 1997
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Oferta malufista; Salto alto; Pesquisa de mercado; Procura-se; Clima de campanha; Gaveta federal; Serviços prestados; Passando da hora; Novas exigências; Palavra empenhada; Tentativa final; Objetivo único; Contas a pagar; Confiante demais; Haja viagens; Verde ameaçado

Oferta malufista
Em reunião ontem com a Executiva do PFL, Maluf (PPB) assumiu a candidatura ao governo paulista no ano que vem. Ofereceu as vagas de candidato a vice e ao Senado na sua chapa. Os pefelistas ficaram de pensar.

Salto alto
Maluf exibiu ontem aos pefelistas uma pesquisa Vox Populi na qual venceria Mário Covas (PSDB), Francisco Rossi (PDT) e Eduardo Suplicy (PT) na disputa pelo governo de São Paulo.

Pesquisa de mercado
Após visita a Covas (PSDB) e Maluf (PPB), a Executiva estadual do PFL falará ainda com Quércia (PMDB) e Francisco Rossi (PDT). Oficialmente, para apresentar seus novos membros.

Procura-se
Maldade que circula entre tucanos paulistas: "Covas está certo em pedir que os secretários digam até o dia 30 se serão candidatos em 98. Ele vai precisar de muito tempo para encontrar gente disposta a substituí-los".

Clima de campanha
Amigos de Itamar Franco foram avisados. Na eleição, FHC não o ouvirá calado dizer que é o pai do Real. Seriam reveladas as vezes em que o atual presidente precisou intervir para impedir que o ex detonasse o plano.

Gaveta federal
Aldo Rebelo (PC do B) perguntou a Celso de Mello (STF) como andava uma sua ação contra o porta-voz Sergio Amaral. Resposta: aguardando parecer do procurador-geral, Geraldo Brindeiro. Desde novembro de 96.

Serviços prestados
O governo está articulando a indicação de Beni Veras (PSDB-CE), relator da reforma da Previdência, para a vaga do Senado no TCU (Tribunal de Contas da União) em agosto.

Passando da hora
Mato Grosso recebeu um empréstimo de US$ 65 milhões de um banco italiano. A verba será usada na construção de 126 pontes de concreto em substituição às atuais, que são de madeira e têm de ser refeitas todos os anos.

Novas exigências
Para aprovar o FEF, o PMDB vai exigir o aumento da compensação a ser feita aos municípios. De 1,25% para 1,5% do recolhimento do Imposto de Renda. Algo como R$ 220 mi a mais. O governo diz que não quer acordo.

Palavra empenhada
Segundo Yeda Crusius (PSDB-RS), o líder do PMDB, Geddel Vieira Lima, já havia fechado acordo para aprovar o FEF. Não há como voltar atrás. A compensação será de R$ 1,1 bi aos municípios, em 30 meses.

Tentativa final
Michel Temer (SP) vai dar um ultimato a Paes de Andrade (CE) na terça: ou antecipa as convenções do PMDB ou será convocado o Conselho Político para tratar de sua saída da presidência.

Objetivo único
Se houver convocação extraordinária do Congresso em julho, ela terá no máximo duas semanas. Pode até ter mais de um item na pauta, mas será exclusivamente para aprovar o FEF.

Contas a pagar
Deputados endividados são os maiores defensores da convocação extraordinária do Congresso. Embolsariam R$ 24 mil apenas em julho. "O Luís Eduardo Magalhães é contra porque passa férias em Paris", brinca o pefelista Wilson Cunha (SE).

Confiante demais
A cúpula do PFL não quer se coligar ao PSDB no Rio em 98. Crê que leva o governo sozinha.

Haja viagens
Citado como fonte de recursos para compra de votos, Eládio Cameli (irmão de Orleir Cameli) mandou a secretária dizer à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara que ele não poderá depor logo. Estará até o dia 23 visitando obras no Acre.

Verde ameaçado
Os invasores do parque do Iguaçu (PR) ganharam a queda-de-braço com os ecologistas. A estrada do Coco, que corta a reserva ecológica, será reaberta.

E-mail: painel@uol.com.br

TIROTEIO
Do líder do PMDB, Geddel Vieira Lima (BA), sobre a proposta de convocação extraordinária do Congresso em julho:
- É uma despesa extra e um desgaste desnecessário para o Congresso. O Planalto levou um ano para mandar a lei das teles para o Congresso. O mundo não vai acabar se este e os outros projetos não forem votados agora.

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