São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997 |
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Consertar erros dá trabalho e dinheiro
FREE-LANCE PARA A FOLHA Perfil.Concentração .Domínio do português .Formação superior (preferência em jornalismo ou letras) .Pontualidade O erro de uns pode se transformar em dinheiro para outros. O mercado de trabalho para revisores temporários é concorrido, mas não faltam oportunidades para quem domina o português e tem poder de concentração. Algumas editoras trabalham com os revisores externos, que, geralmente, acabam se tornando "free-lancers full-time". São dois os campos de atuação. O trabalho mais pesado é passado ao preparador (ou copidesque). Ele tem como função corrigir os erros gramaticais e ortográficos do texto, colocá-lo no padrão da editora e muitas vezes reescrever trechos. Depois disso, o texto é impresso no formato de livro, com as correções feitas. Cabe então ao revisor checar se as alterações foram mantidas e se as páginas estão certas. As editoras têm interesse em receber novos currículos. Os candidatos passam por um teste prático. Os aprovados ficam cadastrados em um banco de dados e vão sendo chamados conforme a demanda. O pagamento é feito por lauda (que corresponde a 20 linhas de 40 toques). Pagam-se, em média, R$ 2 por lauda na fase de preparação, R$ 1,50 para a primeira prova da revisão e R$ 1 para a prova final. Márcia Leme, 30, trabalha com revisão desde 1988. Passou pela Ática, Ibep e Saraiva. Quando seu primeiro filho nasceu, em 92, ela decidiu que era hora de tentar conciliar o trabalho com a nova rotina. Hoje atua como externa e tira R$ 2.000 por mês. "É a melhor forma de trabalhar e acompanhar o desenvolvimento das crianças." Texto Anterior: Pesquisador cara-de-pau fatura R$ 40/dia Próximo Texto: Revisor Índice |
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