São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997
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Países tentam barrar química

ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO; RODRIGO BERTOLOTTO
DOS ENVIADOS A SANTA CRUZ DE LA SIERRA

Brasileiros e bolivianos estão preocupados com o aumento no tráfico de precursores da cocaína entre os dois países.
Os precursores são agentes químicos (como acetona e éter) que transformam a pasta básica de coca em cocaína refinada.
Recentemente, houve uma reunião entre a Polícia Federal brasileira e a Força Especial de Luta contra o Narcotráfico da Bolívia para incrementar o combate ao tráfico de precursores.
"Essa é a nossa grande preocupação no momento, já que o Brasil não é um daqueles países grande consumidores ou produtores de cocaína. É um país de trânsito, com pouco consumo", disse à Folha o embaixador do Brasil na Bolívia, Marcos Cesar Meira Naslausky.
O grande problema é a extensão da fronteira entre os dois países. São mais de 3.000 km de divisa.
Os Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul fazem fronteira com a Bolívia.
Naslausky não soube dizer, porém, se os subprodutos da coca, como o chá, chiclete ou remédios, podem entrar no Brasil.
Mas, muito comumente, os turistas brasileiros de regresso são proibidos de entrar com esses produtos no país pelos agentes da Polícia Federal.
(AG, AR e RB)

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