São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997 |
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Ferrovias estão privatizadas
RODRIGO BERTOLOTTO
Só que, ao contrário dos brasileiros, que fecharam a circulação de trem de passageiros no seu lado, a ferrovia boliviana ainda funciona. O comprador da Ente (Empresa Nacional de Transporte) foi o grupo chileno Cruz Branca, que domina também toda a malha ferroviária do país vizinho. "Agora, a empresa tem funcionários bolivianos e executivos chilenos", afirma o supervisor de trens Carmelo Zavala. Os donos criaram serviços. Por exemplo: no trecho Los Quijaros-Santa Cruz, há três trens diferentes. O "ferrobus" (passagem a US$ 10,00) faz a viagem em 20 horas, já o "trem rápido" (US$ 16,00) leva 16 horas, enquanto o "expresso do oriente" (US$ 40,00) termina em 12. Se houver descarrilamento, os tempos duplicam. Além do avião, o trem é a única opção para quem quer chegar do Brasil à Santa Cruz, já que as rodovias são ruins e estão, em boa parte do ano, inundadas pela cheia dos rios da região pantaneira. (RB) Texto Anterior: 'Trem da morte' leva torcida e pente fino Próximo Texto: Viagem vira teste vocacional Índice |
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