São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997
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Modelos são "elite" entre apartamentos

DA REPORTAGEM LOCAL

Além dos preços, os números justificam o status de exclusividade que paira sobre as coberturas.
Apesar de uma boa variedade de modelos à disposição, esses imóveis formam uma "elite" de pequena proporção no mercado imobiliário paulistano.
Segundo o Datafolha, em média, as coberturas representam 3% das ofertas de apartamentos novos na cidade. A razão é bastante simples: há, no máximo, quatro coberturas em um edifício.
Na imobiliária Camargo Dias, com 20 mil imóveis em carteira, apenas 1% (cerca de 200) são coberturas, segundo Cláudio Floriano Queiroz, diretor da empresa.
Na Itaplan, para uma carteira de aproximadamente 4.500 imóveis, 30 são do modelo (0,6%).
"É o diferencial do prédio", diz Fábio Rossi Filho, diretor de marketing da Itaplan. "Se não é o único, seu morador é um dos poucos privilegiados do prédio", diz o arquiteto Edison Musa.
Rossi Filho afirma que os compradores de coberturas compõem um público diferente no mercado imobiliário. Ele compara: "É como o comprador de carro conversível. Tive um cliente, um artista plástico, que se mudou para um cobertura porque precisava de mais sol para trabalhar".
Diferente ou não, o comprador deve se ater principalmente à localização e à vista da cobertura -itens importantes na avaliação comercial do imóvel.

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