São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997
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Britânicos 'esvaziam' colônia

The Wall Street Journal
de Nova York

DO "THE WALL STREET JOURNAL"

"Em épocas passadas, os soldados britânicos podiam queimar instalações de suas bases navais para não deixá-las nas mãos do inimigos. Mas o último ato desafiador das Forças Armadas britânicas em Hong Kong vai ser diferente: o oficial Alwyn Jones pretende destruir todos os celulares com uma marreta", diz o jornal.
Preparando-se para a passagem de Hong Kong para a autonomia chinesa, no dia 1º de julho, Jones já contou todos os aparelhos eletrônicos da base. São 36 celulares, 106 bips e 157 computadores.
O "Wall Street" diz que a administração colonial britânica está rapidamente retirando todas as marcas britânicas de Hong Kong.
O monumento aos britânicos mortos na Guerra da Coréia já foi para o Reino Unido. As caixas de correio em estilo inglês dos edifícios oficiais foram todas retiradas. No último dia de administração britânica, o brasão britânico deixará o prédio do governo.
"Um jogo de prataria vai ficar para um museu local. O resto vai", disse Frank Fishbeck, contratado para preparar um livro sobre a coleção de objetos britânicos que iriam para museus de Hong Kong.
O jornal comenta que a atitude irrita alguns. Daniel Mak, funcionário da administração britânica nascido em Hong Kong, é um deles. "Essas coisas foram feitas com dinheiro de Hong Kong", disse.

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