São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997
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Acessórios seguem tendências internacionais

SIMONE CAVALCANTI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O arquiteto Fernando Pires, 43, entrou no ramo de sapatos por sugestão de uma cliente de seus projetos. Em 90, divulgou sua primeira coleção para produtoras de moda, além de calçar várias atrizes no teatro com suas plataformas.
Em 91, investiu US$ 20 mil na loja. Hoje, tem 27 funcionários, uma loja em Porto Alegre e uma franquia no Rio. "O segredo é mesclar tendências internacionais com a necessidade dos brasileiros."
Há três anos no mercado, Artur de Souza, 45, faz um trabalho artesanal para os sapatos "urbanos" da Kirra. Com lona de caminhão ou avesso do couro, ele diz atingir "um público de vanguarda".
"Já vendi 350 pares num final de semana no Mundo Mix." Nos finais de ano, fatura R$ 80 mil.
Material alternativo também foi a opção da designer Paula Ferber, 32. Antes de abrir a Girassol, a ex-modelo oferecia bolsas de tecido pintadas à mão para amigos. Hoje, Paula vende no atacado e varejo e faz coleções para lojas como Reinaldo Lourenço, Satiko e G.
"Os modelos mesclam as novidades do exterior com o clima do Brasil, mas saber unir a qualidade com o design é fundamental."
(SC)

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