São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 1997 |
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Candidata a capital sobrevive de turismo Itanhaém é pobre e tem pouca infra-estrutura MARCUS BATISTA
Esse é um dos problemas da cidade, que sobrevive graças à exploração dos 26 km de praias. Com um orçamento anual de R$ 85 milhões, Itanhaém sobrevive também do comércio e do cultivo de bananas. No verão, a população salta de 60 mil para 250 mil habitantes. Mesmo com características muito parecidas com as do Guarujá, as semelhanças se restrigem apenas ao turismo de veraneio. Ao contrário do município vizinho, Itanhaém tem deficiências para receber os turistas. São apenas cinco hotéis, sendo que os três melhores possuem três estrelas, além de pousadas e colônias de férias. A vocação turística é a principal queixa de um dos líderes do movimento, o ambientalista Ernesto Zwarg. "Viramos cidade-dormitório e banheira coletiva. Precisamos acabar com o turismo de massa, atraindo indústrias e investindo no comércio." A cidade conta apenas com a rede de ensino de 1º e 2º graus. A Faculdade de Letras da Unisantos (Universidade Católica de Santos), única instituição de ensino superior do município, foi transferida há quatro anos para Santos, por ter poucos alunos. Itanhaém possui um pequeno aeroporto, cuja pista está sendo ampliada para mil metros, o que permitirá pousos e decolagens de aviões de turismo. Os separatistas pretendem construir uma pista de 1.500 metros para vôos comerciais. Os representantes do movimento de separação argumentam que, além de desenvolver economicamente a "capital", seriam construídas estradas e implantadas políticas de controle ambiental, principalmente na Juréia. Texto Anterior: Separatista quer construir 'capital modelo' Próximo Texto: Índios lançam CD pró-separação Índice |
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