São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 1997 |
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Sem-terra ficam sem-sede
JOSÉ MASCHIO
Um armazém e um silo, que estavam em construção pela empresa Kleper Weber para a cooperativa, também foram danificados. Segundo Santos, o armazém e o silo estavam sendo construídos com recursos do Procera (Programa de Crédito para a Reforma Agrária). "A empresa (Kleper Weber) ainda não havia entregado as obras, e não sabemos quem arcará com os prejuízos", disse Santos. O gerente do Banco do Brasil em Laranjeiras do Sul, Cesar Poletto, disse que o feijão era da Conab (Companhia Nacional de Abastecimentos) e que nesta semana irá informar a sede do banco, em Brasília, sobre a catástrofe. Poletto disse que as obras de estrutura não possuem seguro do Procera e que a solução para o impasse vai depender "de um acordo entre os sem-terra e a empresa responsável pela obra". O entreposto da Coagri atende a três assentamentos de sem-terra em Nova Laranjeiras, que ocupam 2,1 mil hectares. Segundo Santos, as 10 mil sacas de milho estavam ontem sendo levadas a um secador na sede da cooperativa em Cantogalo numa tentativa de se "recuperar alguma coisa". Texto Anterior: 'Nem em filme vi algo parecido' Próximo Texto: Municípios querem 'rachar' Estado de SP Índice |
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