São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 1997 |
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Só cinco países seguem critério
CLÓVIS ROSSI
Não é avaliação de algum "eurocético", mas do próprio Ecofin (o conselho de ministros de Economia e Finanças), em reunião recentíssima, que foi realizada em maio passado. Esse conjunto de países representa apenas 9,18% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da riqueza de um país) das 15 nações da União Européia. E a população somada não passa de 8,01% da geral. Primeira leva Mesmo assim, o Ecofin considerou que alguns desses países estão reduzindo sua dívida, o que lhes permitiria entrar na primeira leva do euro, programada para 1º de janeiro de 1999. A moeda única européia deve substituir todas as moedas nacionais dos países membros da UE, aumentando a integração econômica entre eles. Se fosse rigoroso, países como Holanda, Finlândia e Dinamarca também estariam eliminados, pois sua dívida ultrapassa o limite máximo de 60% do PIB. Os critérios para ser aprovado no vestibular da moeda única são: 1 - Inflação: no máximo 1,5 ponto percentual acima da média dos três países de inflação mais baixa. Em dezembro do ano passado, daria 2,6% e eliminaria Grécia, Espanha e Itália. 2 - Déficit público: não mais de 3% do Produto Interno Bruto. No final de 96, só se classificariam Holanda, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Irlanda e Luxemburgo. 3 - Dívida pública: até 60% do PIB. Passariam no teste, em dezembro de 96, França, Reino Unido, Finlândia e Luxemburgo. 4 - Juros de longo prazo: a média anual pode ser, no máximo, dois pontos percentuais superior à dos três países de melhor performance. Daria, no final do ano passado, 8,8%. Todos entrariam, menos Grécia e Itália. (CR) Texto Anterior: Marcha de países da UE reúne até 50 mil Próximo Texto: Cafés vendem drogas leves Índice |
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