São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 1997![]() |
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Custo total da obra seria de R$ 255 mi
IGOR GIELOW
A avaliação é da Apeop (Associação Paulista dos Empresários de Obras Públicas), principal entidade do setor de obras públicas no Brasil. "Fazer não é difícil, mas o problema é o dinheiro", afirmou Paulo Godoy, presidente da Apeop. Segundo dados da entidade, o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) dispõe hoje de R$ 150 milhões para esse tipo de obras. A promessa feita ontem por Fernando Henrique Cardoso também esbarra em dificuldades da própria burocracia. "A licitação teria que ser muito agilizada", disse Godoy. FHC falou ontem em começar as obras em 15 dias. Além disso, o resultado de um programa emergencial poderia ficar aquém do esperado pelos usuários. O Brasil tem 51 mil km de estradas federais. O DNER estima que pelo menos 20 mil km precisam de intervenção urgente. Segundo a Apeop, em quatro meses é possível tapar os buracos em todo país, mas não recuperar totalmente as estradas. E o trabalho emergencial, segundo Godoy, dura no máximo duas temporadas de chuva contínua numa estrada com fluxo normal de tráfego. Ou até menos, como podem comprovar os usuários de estradas com grande fluxo. O problema para fazer o trabalho de recuperação completo é, além do tempo, dinheiro. Cada quilômetro restaurado completamente custa R$ 25 mil, cinco vezes mais que apenas o serviço tapa-buraco. Mas duraria, em média, cinco anos até precisar de novos reparos. Em seu discurso no rádio ontem, o presidente não fala como irá agilizar o processo licitatório. A Apeop congrega 300 empresas, a maioria com atuação nacional. Texto Anterior: FRASES Próximo Texto: Votação de reformas empaca no Congresso Índice |
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