São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 1997
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Táxis vão cobrar menos durante rodízio

ROGERIO SCHLEGEL
FABIO SCHIVARTCHE

ROGERIO SCHLEGEL; FABIO SCHIVARTCHE
DA REPORTAGEM LOCAL

Sindicato firma protocolo de intenções com Estado para que taxista, se quiser, desconte R$ 2 por corrida

O paulistano que deixar o carro em casa e decidir andar de táxi durante o rodízio tem uma boa chance de pagar menos. O Sindicato dos Taxistas Autônomos está firmando um protocolo de intenções com o governo do Estado para descontar R$ 2 por corrida.
O acordo deve ser anunciado hoje pelo governador Mário Covas, em solenidade sobre o rodízio no Palácio dos Bandeirantes.
Os taxistas não estão obrigados a cobrar menos. Apenas os que se interessarem em colaborar com o rodízio -e aumentar sua chance de pegar passageiros- poderão abater os R$ 2 do valor total.
A bandeirada, valor fixo cobrado no início da corrida, vale hoje R$ 3,20 no táxi comum, em bandeira 1. Um viagem do aeroporto de Congonhas a Pinheiros custa perto de R$ 20.
Para serem identificados na rua e terem a preferência do passageiro, os táxis que derem desconto deverão ganhar um selo dizendo que colaboram com a operação.
Ontem, o secretário estadual do Meio Ambiente, Fábio Feldmann, e o presidente do sindicato dos taxistas da capital, Natalício Bezerra, não confirmaram que exista negociação nem acordo para redução do valor da corrida.
"Não estou sabendo de nada a esse respeito", disse Feldmann. "O governo não nos procurou para falar sobre o assunto até agora", afirmou Bezerra.
A regulamentação do valor da passagem de táxi é feita pela prefeitura. Legalmente, o Estado poderia apenas sugerir a redução.
O governo do Estado confirmou ontem que os marronzinhos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não poderão multar os motoristas que infringirem o rodízio, pois não há base legal para firmar convênio com a empresa.

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