São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 1997
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Santa Cruz salva Copa América

ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO
DOS ENVIADOS A SANTA CRUZ DE LA SIERRA

O Grupo C da Copa América, disputado em Santa Cruz de la Sierra, já está sendo considerado a salvação para o fraco torneio boliviano de seleções.
Os melhores índices técnicos do torneio, como as partidas mais emocionantes até agora, foram disputadas no grupo, que abriga as seleções de Brasil, Costa Rica, México e Colômbia.
Somando apenas as duas primeiras rodadas, os gols feitos em Santa Cruz correspondem a 62% do total da competição. Foram 18 gols em apenas quatro jogos: a fantástica média de 4,5 por partida.
Os números das outras sedes são quase constrangedores: 1,25 em Cochabamba -onde jogam a Argentina, Paraguai, Chile e Equador- e 1,5 em La Paz/Sucre -sede de Bolívia, Peru, Venezuela e Uruguai.
Os três principais artilheiros da Copa América também estão jogando em Santa Cruz: Hernández (México), com dois gols, Ronaldinho (Brasil) e Morantes (Colômbia).
A explicação para o sucesso técnico do grupo é o ranking mensal editado pela Fifa. No Grupo C, estão as seleções melhor ranqueadas.
"Brasil, México, Colômbia e Paraguai vão ser responsáveis pelo aquecimento do torneio nas próximas fases", disse Eugenio Figueredo, vice-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol.
Segundo o dirigente, a Copa América até agora merece uma nota "entre 6 e 6,5".
Público
O desempenho técnico do Grupo C está fazendo Santa Cruz de la Sierra a única sede com uma média de público considerada ideal pelos organizadores da competição.
A média no estádio Ramón Aguilera é de 32.500 pagantes por rodada dupla, muito superior a das outras sedes da Copa América (veja texto abaixo).
A vitória do Brasil sobre o México por 3 a 2, anteontem, foi qualificada como "estupenda" e "magnífica" pelos jornalistas bolivianos, que elegeram as partidas disputadas na cidade como as mais empolgantes do torneio.
(ALEXANDRE GIMENEZ)
(ARNALDO RIBEIRO)

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