São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 1997
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EUA acusam paquistanês por morte de 2 funcionários da CIA

Preso no seu país, Mir Aimal Kansi será julgado na América

DE WASHINGTON

Um paquistanês islâmico foi indiciado ontem pelo homicídio de dois funcionários da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) em atentado de janeiro de 1993.
Mir Aimal Kansi, 33, integrante da lista atual dos "dez fugitivos mais procurados" pelo governo dos EUA, foi preso no domingo por agentes da polícia federal norte-americana (FBI) num quarto de hotel em cidade na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.
Diante do juiz federal Howe Brown, Kansi disse que não tem dinheiro para contratar um advogado. O juiz determinou que um advogado público seja designado para defendê-lo e marcou para o próximo dia 27 o início do processo contra Kansi. O promotor público Robert Horan afirmou que vai pedir a pena de morte.
O presidente Bill Clinton disse que a prisão de Kansi mostra que os EUA "nunca vão desistir de perseguir terroristas, não importa quanto tempo leve, não importa onde eles se escondam" e cumprimentou a CIA e o FBI pelo sucesso da missão, autorizada por ele.

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