São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997 |
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Gravações citam deputado
DA REDAÇÃO O deputado Marquinho Chedid (PSD-SP) foi acusado de pedir propina para proprietários de bingos investigados por uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).A comissão havia sido instaurada em 15 de maio de 95 e visava averiguar se os bingos destinavam suas arrecadações para clubes esportivos. Em junho de 95, porém, a Polícia Civil, que investigava a existência de cassinos clandestinos do bicheiro Ivo Noal, em São Paulo, gravou conversas em que eram feitas referências a propinas pagas a deputados para isentar bingos na CPI. Em uma delas, Roberto Forte Pena, auxiliar de Ivo Noal, diz que alguns bingos colocaram "cem paus na mão desse Marquinho Chedid". Em depoimento à polícia, o empresário Ricardo Steinfeld, proprietário do bingo Liberty, em São Paulo, afirmou que pagou R$ 150 mil para ser isento de culpa pela CPI. Em 22 de novembro de 95, a Corregedoria Geral da Câmara abriu investigação sobre Chedid. Uma comissão de sindicância foi formada, e seu relatório pediu a cassação do mandato do deputado. O relatório foi enviado, em 9 de maio de 96, à CCJ (Comissão de COnstituição e Justiça) e votado ontem. Texto Anterior: Câmara rejeita cassação de Chedid Próximo Texto: Câmara derruba pedido para cassar Chedid Índice |
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