São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997 |
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Máfia de jovens atua há três meses em São Paulo
OTÁVIO CABRAL
Com o pretexto de dar proteção aos comerciantes coreanos de São Paulo, eles estariam cobrando uma taxa que varia entre R$ 500 e R$ 1.000 por semana, dependendo do tamanho do comércio. Quando o comerciante se recusa a pagar a propina, tem sua loja invadida e destruída pelos supostos mafiosos, que são musculosos e andam armados com revólveres, sabres e tacos de golfe. O cônsul da Coréia do Sul em São Paulo, Khum Seog Kim, confirma a presença da máfia na cidade. Segundo ele, comerciantes sul-coreanos foram ontem ao consulado para reclamar da ação da máfia e planejar algum ação de combate. Mas, como os supostos mafiosos são irregulares no país, a ação do consulado fica dificultada. "Além de vender proteção, eles estão envolvidos com tráfico de drogas, de armas e contrabando", afirma Luís Spinola, chefe dos investigadores do 6º DP. (OC) Texto Anterior: Guerra da máfia Próximo Texto: Idioma dificulta investigação Índice |
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