São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997 |
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FHC defende desarmamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Apesar de aceitar o TNP, o presidente Fernando Henrique Cardoso fez críticas ao acordo e disse que a bomba atômica está perdendo "a legitimidade jurídica e a importância política"."Sabemos que o TNP por si só não representa uma solução definitiva para o problema da arma nuclear. Ele foi concebido, no final dos anos 60, como uma solução provisória", afirmou FHC. "Se não assinamos antes, foi porque não queríamos a discriminação e queríamos o desarmamento. Se assinamos agora, continuamos não aceitando a discriminação, mas continuamos, ainda com mais força, querendo o desarmamento nuclear completo." Para ele, o desarmamento deve atingir países que não são "confessadamente" nucleares, "mas que têm artefatos que se transformam em artefatos nucleares". O Brasil é um dos cinco países que ainda não assinaram o tratado. Os outros são Cuba, Israel, Índia e Paquistão. FHC disse na cerimônia de apoio ao TNP que o acordo é "mais um passo para fortalecer as credenciais do Brasil na política internacional contemporânea". Texto Anterior: Brasil vai renunciar a armas nucleares Próximo Texto: Itamaraty vence a resistência militar Índice |
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