São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997 |
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Kissinger apóia política da China
GILSON SCHWARTZ
Entretanto, Kissinger admitiu que "acidentes" poderão ocorrer enquanto a China estiver aprendendo sobre os sistemas e estilo de vida praticados em Hong Kong. Ele disse basear sua convicção na "análise dos próprios interesses da China", estando convencido de que "os líderes chineses querem manter a autonomia de Hong Kong e levar a efeito o texto e o espírito dos acordos." O ex-secretário de Estado tem moral e autoridade para fazer tais afirmações. Ele teve papel importante no restabelecimento das relações sino-americanas quando foi enviado pelo então presidente Richard Nixon numa viagem secreta a Pequim, há 25 anos. Kissinger fez ainda uma referência velada aos planos controversos da China de fechar o atual Legislativo de Hong Kong e instalar um corpo provisório, dizendo que "o problema não é legal, e sim parcialmente psicológico." A China está reduzindo os mandatos de quatro anos dos atuais 60 legisladores com o argumento de que obtiveram suas cadeiras em 1995 através de reformas eleitorais introduzidas pelo governo britânico. A iniciativa política sofreu então veemente objeção de Pequim. O governo chinês está prometendo convocar novas eleições em 1998. Kissinger reuniu-se na semana passada com a liderança chinesa. Texto Anterior: PP acredita em manobra Próximo Texto: Ministro tem elo com máfia Índice |
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