São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997
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Conclusões equivocadas; (In)Justiça; Vinhos; Cultura política; Mau exemplo; Lembrete; Não adianta fingir; Crítica pertinente; Justiça com Deus; Dia da Imprensa

Conclusões equivocadas
"Os quatro primeiros parágrafos do artigo 'A falsa quebra do BB (e outros imensos despudores)' (12/6), do sr. Aloysio Biondi, somente seriam verdadeiros se os bancos não estivessem submetidos a uma legislação que os obriga a recolher Imposto de Renda sobre as Provisões para Devedores Duvidosos constituídas ao longo de 1996, com base na alíquota vigente naquele período.
Como recolheram esse tributo, o raciocínio e as conclusões do colunista demonstram apenas desconhecimento sobre o assunto.
Assim sendo, só podemos lamentar o texto e, particularmente, as conclusões."
Adilson Lorente, coordenador de Comunicação Social da Federação Brasileira das Associações de Bancos -Febraban (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Aloysio Biondi - O artigo contestado focaliza manobras dos bancos para reduzir seus lucros, nos balanços, e reduzir consequentemente o Imposto de Renda. A manobra existiu, sim, mesmo com o pagamento de IR sobre as provisões.
*
"A propósito do artigo 'A falsa quebra do Banespa e do BB: as provas' (5/6), não podemos deixar de congratular-nos com o jornal e com o bravo jornalista Aloysio Biondi, o mais corajoso e independente analista econômico da imprensa brasileira, por desvendar o nebuloso véu de interesses e de manobras políticas que envolveu todo o processo de desmonte imposto ao Banco do Estado de São Paulo, justo orgulho da gente paulista.
Aloysio Biondi, mais uma vez, com seu desassombro, resgatou a dignidade de São Paulo e lavou a alma dos banespianos."
Masataka Ochigame, presidente, e Cícero Vassimon, primeiro secretário da Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Estado de São Paulo -Afabesp (São Paulo, SP)

(In)Justiça
"Mais que revolta, desalento; será que ainda há como pregar aos filhos a crença na Justiça brasileira?
Ex-PM da Candelária: absolvido, apesar de réu confesso; José Rainha: condenado a 26 anos, apesar de não haver provas conclusivas contra ele, conforme afirmação do próprio juiz."
Maria Helena Coutinho de Oliveira (Brasília, DF)

Vinhos
"Gostaria de parabenizar a Folha pelo caderno especial Vinhos. É realmente uma reportagem nota 10!"
Pedro Antonio Sabbag (São Paulo, SP)

Cultura política
"O nobre deputado Vicente Cascione nos deu uma lição de cultura política, demonstrando conhecer o funcionamento de todos os Parlamentos do mundo (que não funcionam às sextas-feiras), e revelou-nos o duríssimo expediente dos nossos parlamentares: de terça a quinta-feira!
Quanto ao nosso Congresso, ele não precisa do Palácio do Planalto ou de Arnaldo Jabor para ser desmoralizado."
Mario Treves (São Paulo, SP)

Mau exemplo
"Após a implantação do Plano Real tivemos aumentos que ultrapassaram a inflação. Dois deles, fáceis de serem comprovados: os remédios e as tarifas das telecomunicações.
A indústria farmacêutica está levando um puxão de orelhas, passível de pesadas multas, e terá que diminuir seus preços. E o ministro Sérgio Motta e as tarifas telefônicas ficarão impunes? Claro que sim.
A política adotada pelo governo é aquela que aprendemos, com nossos superiores, por ocasião do serviço militar: 'Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço'."
Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)

Lembrete
"Quero lembrar aos ilustres deputados federais que eles serão os aposentados de amanhã."
Armindo Cardoso da Rocha (São Paulo, SP)

Não adianta fingir
"Muito se tem falado e escrito sobre as últimas declarações do sr. João Pedro Stedile a respeito do que deveriam ou não fazer os diversos 'sem' que proliferam na sociedade brasileira.
Muito mais importante do que qualquer coisa que pudesse ter sido dita pelo sr. Stedile, muito mais preocupante e muito mais perigosas são as causas que propiciaram o fato. A condição de vida de milhares de brasileiros a quem já foi suprimido tudo.
O problema existe, é seriíssimo e sua solução é responsabilidade de toda a sociedade. Não adianta o esbravejar das autoridades diante de declarações que não existiriam se fosse outra a realidade e muito menos adianta fingir que o problema não existe."
Oduvaldo Barroso da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

Crítica pertinente
"Não acredito que o artigo de 3/6 do jornalista Clóvis Rossi o tenha tornado petista; ao contrário, reforçou seu profissionalismo.
Infelizmente, seu jornal não está isento dessa crítica pertinente. Para ilustrar, sugiro rever os títulos e as reportagens sobre o deputado João Maia e a entrevista com o ator Paulo Betti.
Parece que a Folha e a imprensa só conhecem um partido: o PT."
Paulo Fiorilo (São Paulo, SP)

Justiça com Deus
"Gostaria de parabenizar a representante do Ministério Público, Maria José Miranda Pereira, pelo texto 'Um ser humano em chamas', onde ela mostra o seu profissionalismo calcado na coragem, força e determinação, buscando a justiça verdadeira, a justiça em proximidade com Deus.
Parabéns!"
André Luiz Ferreira (Sertãozinho, SP)

Dia da Imprensa
"A Folha agrade os cumprimentos pelo Dia da Imprensa do Estado de São Paulo que recebeu de: Carlos Alberto da Costa, coronel PM, subcomandante da PM do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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