São Paulo, domingo, 22 de junho de 1997
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Adequar a economia será desafio para a China

GILSON SCHWARTZ
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

A filosofia política chinesa é conhecida como "um país, dois sistemas" -referência à convivência de comunismo e capitalismo.
A devolução de Hong Kong vai significar também a justaposição de duas moedas e dois bancos centrais que deverão ser "mutuamente independentes".
A Lei Fundamental de Hong Kong diz que a nova região deverá formular sua política monetária e financeira. Hong Kong já é o segundo centro financeiro da Ásia (depois do Japão). Mesmo assim, as autoridades terão pela frente o desafio de compatibilizar a incorporação de Hong Kong e o amadurecimento de outros mercados financeiros do país, sobretudo Xangai.
Um modelo sugerido pelo diretor-geral da Autoridade Monetária de Hong Kong, Joseph Yam, é fazer de Xangai uma praça financeira voltada para os negócios domésticos. Hong Kong cresceria como uma praça financeira "off shore", plenamente globalizada.
Para alcançar esse objetivo, entretanto, será preciso vencer também a concorrência de outras praças asiáticas, como Cingapura, que lutam para dominar a tecnologia da informação a partir da qual vai se consolidar na próxima década a intermediação financeira totalmente virtual.

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