São Paulo, domingo, 22 de junho de 1997
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Músicos optam por aparelhos modestos

Entusiasta gasta R$ 8.000 em equipamentos

DA REPORTAGEM LOCAL

Gostar de música não significa, necessariamente, gastar uma fortuna em acessórios.
O maestro Diogo Pacheco, 71, dono de um Omega 94, diz que apenas ouve programas de rádio que tocam música clássica.
"Tenho um toca-CDs no Omega, cuja marca nem lembro", diz Pacheco.
"Mas o equipamento, original, conta com oito alto-falantes e oferece ótima fidelidade."
Já o guitarrista André Christovam, 39, diz que nunca instalaria um toca-CDs. "Prezo demais meus CDs para deixá-los chacoalhando em ruas esburacadas."
O músico, que diz não abrir mão da qualidade, afirma que sempre preferiu os toca-fitas. "Hoje estou sem carro, mas costumava ouvir fitas meticulosamente gravadas em casa."
A economista Bruna Alessandra Rebouças, 26, gosta mesmo é de som alto.
Com cerca de R$ 2.000, instalou em um Corsa um toca-CDs, quatro alto-falantes, amplificador e caixa com "subwoofer".
"Adoro ouvir no carro música com volume alto, com muita 'pancada' e timbres graves."
O comerciante Marcel Batista, 28, também instalou um superequipamento no carro, para competir em campeonatos de som -avaliado em R$ 8.000.
"Os conectores dos cabos são banhados em ouro e a fiação foi toda feita com fibras óticas."
O carro, um Tipo 95, foi escolhido a dedo para melhor comportar o equipamento (toca-CDs, oito "crossovers", sete alto-falantes, caixa acústica, amplificador e equalizador).
"O Tipo é um dos carros mais adequados para a instalação desses sistemas, com painel em concha e traseira de linhas retas."

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