São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 1997 |
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Medo ofusca apoio público
CARLOS HENRIQUE SANTIAGO; FÁBIA PRATES
O motorista de táxi Aristóteles de Almeida, 30, disse que não viu, durante toda a manhã, nenhum policial de trânsito, mas também não ficou parado em nenhum engarrafamento. "Sem eles, ficou até melhor", disse. Para ele, o governador Eduardo Azeredo deve conceder o reajuste pedido pelos grevistas para a situação não piorar. Maria da Conceição Abranches, 75, viúva de um coronel da PM, disse que recebe uma pensão mensal de R$ 2.000 e que não é suficiente. "Estou achando bem feito para o governo, porque ele paga mal. Se o coronel já ganha pouco, o soldado ganha uma mixaria." O funcionário público Marcelo Freitas, 36, disse que é "razoável" que os policiais façam greve, mas não de forma violenta. "A população está amedrontada. A presença do Exército faz pensar que as perspectivas são piores." (CHS e FP) Texto Anterior: Policiamento desaparece das ruas de BH Próximo Texto: Sargento se diz revoltado Índice |
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