São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Viúva do mergulhador diz que vai construir Calypso 2 Primeiro barco afundou em Cingapura e agora pode virar museu MARTA AVANCINI
Doado a Cousteau pelo nobre britânico Loel Guinness em 50, o Calypso foi adaptado e passou de uma antiga draga a barco de exploração oceanográfica. Foram necessários dois anos de trabalhos intensos em Antibes (sul da França) para que o barco pudesse ser usado para as viagens de Cousteau. Em janeiro do ano passado, o Calypso afundou no porto de Cingapura (Ásia), após ter sido atingido por um barco a velas. Depois do incidente, o Calypso foi aposentado e está ancorado no porto de Marselha, cidade localizada ao sul da França. A Prefeitura da cidade anunciou ontem a intenção de transformar o barco em um museu. O Calypso 2 será, de acordo com Francine, um "vigia do planeta nos próximos 50 anos". Além de levar adiante o projeto de construção do novo barco, ela anunciou a realização de um seriado para a TV, "A Voz Humana", também voltado para a conscientização ambiental. "Ele me pediu para tomar todas as providências para defender as suas idéias"', disse Francine ontem na Fundação Cousteau, em Paris. Ela passa a presidir a entidade, passando a gerenciar o patrimônio deixado por ele. Francine foi a segunda mulher de Cousteau. Eles se casaram em 91, depois da morte de Simone -com quem ele teve seus filhos, Philippe e Jean-Michel. (MA) Texto Anterior: Aqualung trouxe liberdade a mergulhadores Próximo Texto: Cousteau quis novo ensino ambiental no Brasil Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |