São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 1997 |
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Pedágio na cidade é utilizado
MAURO TAGLIAFERRI
1- Cingapura cobra pedágio para veículos com menos de quatro passageiros entrarem no centro da cidade no horário de pico e dificulta a construção de estacionamentos na zona de restrição. A política vem de 1975 e, inicialmente, reduziu em 71% a circulação de carros na área central, percentual que caiu para 64% em 82. 2- Los Angeles (EUA) -e a Califórnia, de modo geral- atacou a indústria automobilística, impondo limites restritos ao nível de emissão de poluentes dos veículos. Agora, o plano é forçar a indústria a aumentar, ano a ano, a participação de veículos com emissão zero (elétricos) na frota. A cidade tem péssimas condições para a dispersão da poluição, com montanhas a leste e ensolarada. Em certas épocas do ano, os gases são levados em direção ao oceano à noite, mas retornam ao continente durante o dia. 3- Genebra (Suíça) sofreu, nos anos 70 e 80, forte adensamento populacional, o que provocou a saturação de seu sistema viário. Passou-se, então, a dificultar o ingresso de veículos na área central. Os bairros são ligados por três anéis viários, que permitem a comunicação entre eles, sem a necessidade de passar pelo centro. A cidade também investiu na prestação de informações à comunidade sobre a qualidade do ar e no fortalecimento do transporte público na região central. 4- Oslo (Noruega) criou, como Cingapura, um sistema de pedágio urbano. Paga-se conforme o volume de tráfego e o horário. 5- Amsterdã (Holanda) incentivou o ciclismo, o que levou 30% da população a adotá-lo como meio de transporte. O governo local estuda criar pedágios eletrônicos para o ingresso no centro. 6- Milão (Itália) é outra cidade que possui um sistema viário circular, o qual restringe o acesso ao centro. Paralelamente, melhorou a estrutura do transporte público, com linhas de metrô e reativação de sistemas de bonde. 7- Taipé (Taiwan) teve de agir contra as motocicletas, reduzindo a mistura de óleo lubrificante na gasolina destinada a elas. (MT) Texto Anterior: México e Chile são mais radicais Próximo Texto: Plano prevê política de transporte Índice |
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