São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997 |
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Paranóia política Há duas semanas, o Ministério da Marinha comemorou os 132 anos da batalha de Riachuelo na sede do Grupamento de Fuzileiros Navais, em Brasília. No início do ato, os convidados divisaram ao longe uma manifestação que se aproximava. Era possível ver que o grupo, de pouco mais de 50 pessoas, carregava faixas, mas não era possível distinguir os integrantes. Os políticos se dividiram. Sem-terra, apostaram uns. Sem-teto, arriscaram outros. Depois de algum tempo, perceberam que, na realidade, era um grupo de crianças. Alguém se queixou da paranóia dos políticos, que sempre enxergam um "sem-alguma coisa". O deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), não se deu por vencido: - São os sem-brinquedo! Eram os sem-professor. Meninos que protestavam contra a Marinha, que impediu um funcionário de continuar dando aulas em uma escola de Brasília. Texto Anterior: Dose única; Seleção diplomática; Em ritmo de campanha; Vale tudo; Daqui eu não saio; Mostrando serviço; Volta à tropa; Desdém calculado; Visão acadêmica; Carona presidencial; Oferta peemedebista; Abacaxi petista; Pororoca amazônica; Pizza em campo; Luta interna; Afinidade ideológica Próximo Texto: Exposição fará aumentar popularidade, afirma FHC Índice |
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