São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997
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MEC critica demissão na FMU

BETINA BERNARDES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O diretor de Avaliação do Ensino Superior do Ministério da Educação, Jocimar Archangelo, disse ontem que a demissão de 50 professores no curso de direito da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) é um equívoco. O curso obteve conceito B em 96, mas a titulação dos professores ficou com C.
Há cerca de 160 professores na faculdade. Com as demissões, prevaleceria uma maior proporção de professores com mestrado ou doutorado. "Não é esse o objetivo do provão. A FMU deveria se esforçar para qualificar os professores. Um professor não deve ser demitido porque não tem título."
Archangelo disse que a instituição deveria se mobilizar para que os professores tivessem condições de ter um título. Para o diretor, qualificação não é sinônimo de titulação.
"A experiência profissional conta. Em direito, se há desembargadores dando aula, mesmo sem mestrado ou doutorado, é importantíssimo", disse. Archangelo diz esperar que o critério para as demissões não tenha sido o da titulação.
Segundo o diretor-interino da faculdade de direito da FMU, Raimundo Rodrigues de Moura, houve uma reengenharia para aproveitar os professores com melhor conceituação.
Com base no provão, os professores têm conceitos pelo regime de tempo de trabalho e titulação.

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