São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997 |
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Paulistas querem ouvir da CBF razões para a 'virada de mesa'
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
A intenção dos clubes é pressionar o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e mostrar o descontentamento dos paulistas com o aumento de 24 para 26 times no Brasileiro-97 e com a pressão carioca para mudar a tabela do torneio. Essa informação foi passada à Folha pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da FPF (Federação Paulista de Futebol), o advogado Marco Polo Del Nero, que responde interinamente pela presidência da entidade. O presidente da FPF, Eduardo José Farah, está em Las Vegas (EUA), onde acompanharia na madrugada de hoje a luta entre Mike Tyson e Evander Holyfield. Conformismo "Nem achamos que a CBF vá mudar alguma coisa após a nossa manifestação", reconhece Del Nero. "Mas pelo menos estaremos marcando posição e exigindo pessoalmente explicações sobre essa virada de mesa." Outro advogado, Carlos Miguel Aidar, ex-presidente do São Paulo e idealizador do Clube dos 13, afirma que "falta coragem" aos dirigentes dos grandes clubes para questionar as decisões da CBF. "Claro que um clube não pode enfrentar sozinho a CBF, pois certamente seria punido, mas se o Clube dos 13, por exemplo, quisesse tomar alguma atitude, poderia facilmente", declara Aidar. Uma questão levantada por Aidar e por outros dirigentes que preferem o anonimato coloca em xeque os métodos empregados pelos clubes paulistas. "Um manifesto é bonito, mas na prática não funciona", argumentam. Texto Anterior: Prêmio dobrado reforça ânimo da Matonense nas finais da A-2 Próximo Texto: Compromisso com TV impede 'rebelião' Índice |
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