São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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Caneca térmica é mina de lucro

DA REPORTAGEM LOCAL

O caso do libanês Jean Abboud, 37, seria comum entre tantos outros imigrantes que se dão bem no Brasil, não fosse o ramo em que ele decidiu se aventurar.
Abboud deixou a administração de uma granja em seu país para começar a fabricar, em 1993, um produto até hoje não muito popular por aqui: canecas térmicas.
Quatro anos depois, ele avalia ter feito a escolha certa ao rejeitar negócios tradicionais como o comércio. "Mesmo não sabendo nem falar português, valeu a pena começar um trabalho diferente."
A empresa Birfrizz fabrica atualmente 5 mil unidades da caneca térmica por mês.
O produto, vendido nas lojas por R$ 18, em média, possui um refil de plástico, que vai à geladeira e permite gelar bebidas em apenas dez minutos, segundo Abboud. "Os líquidos ficam na mesma temperatura por duas horas."
A experiência foi o trampolim para o lançamento de outros produtos térmicos da marca, como um prato para sobremesa e um balde para sorvete. "Num país de clima quente como o Brasil, esse mercado pode crescer muito."
A história da empresa, que terceiriza boa parte da produção e tem quatro funcionários diretos, não foi tão fácil assim. "Nos primeiros anos de funcionamento, as vendas foram meio fracas."
Abboud descobriu o "caminho das pedras" quando, segundo ele, passou a distribuir o produto não só para lojas de presentes, mas também para supermercados.

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