São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997 |
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Renato Gaúcho diz que Fernanda Muniz 'leva jeito' para goleira
CRISTIANA COUTO
Fernanda é a goleira Marília em "Zazá", boa de bola e rival declarada da frangueira Silvia (Raquel Ripani), filha de Zazá (Fernanda Montenegro). "Estou empolgada com a personagem, pois tenho tino para comédia", diz a atriz paulistana, em seu sétimo trabalho na TV e terceiro em novelas do pai, o dramaturgo Lauro César Muniz. "Sempre achei que ela tinha humor nas colocações que fazia quando criança", lembra Muniz, autor de "Araponga" (Globo 1990/91), em que a filha fez uma ponta. Fernanda, que estreou no teatro aos 13 anos com o grupo Tapa, considera a profissão "uma herança paterna e destino astrológico". "Nunca quis ser outra coisa", confessa. A veia humorística de Fernanda saltou quando Marília se disfarçou de agente secreta do vilão Silas (Ney Latorraca). Burra mas persistente, a dublê de 007 chegou a perder o celular no vaso sanitário durante a investigação. "Marília é também uma mulher sem ética, que cansou de ser pobre e faz tudo por dinheiro", define a atriz, que fez a bandida "séria" Irina em "Perigosas Peruas" (1992). Agora Fernanda entra em campo para ganhar. A craque ficará em maus lençóis quando Silvia montar seu próprio time e colocá-la para escanteio. Sem dinheiro, se apresenta a Ângelo (Jorge Dória) e tenta seduzí-lo para subir na vida, mas terá de enfrentar uma rival, só que no campo amoroso. Humor à parte, a atriz deu um show de bola após um mês de treinos diários com o time feminino da USP. "A Fernanda é boa goleira", elogia Renato Gaúcho, que atuou em alguns capítulos da novela como o treinador do time. Fernanda promete manter o fôlego. Entre os projetos quando terminarem as gravações -que a divide entre o Rio e São Paulo-, está sua estréia no cinema. Em "O Viajante", de Paulo César Sarraceni, Fernanda fará uma mulher madura com um filho problemático. Texto Anterior: Hong Kong concentra âncoras Índice |
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