São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 1997
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Governistas definem amanhã teor de votações extraordinárias

Para PSDB, Fundo de Estabilização Fiscal é a prioridade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os líderes dos partidos governistas vão se reunir amanhã para definir o roteiro de votações na Câmara durante a convocação extraordinária. A ordem de preferência das votações já causa divergências.
Para o PSDB, a prioridade é o FEF (Fundo de Estabilização Fiscal), aprovado na última quarta-feira na comissão especial. O PMDB -partido do relator da proposta, deputado Moreira Franco (RJ)- quer que primeiro seja votada a reforma administrativa.
"O FEF será votado quarta-feira, em sessão extraordinária", afirmou o líder do PSDB, deputado Aécio Neves (MG).
"Isso é um equívoco. O PMDB quer concluir a votação da reforma administrativa para depois votar o FEF", disse o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Para o deputado José Aníbal (PSDB-SP), enquanto as reformas administrativa e previdenciária não forem aprovadas, o governo precisa do FEF. O fundo dá maior mobilidade orçamentária para o governo, que dispõe de 20% das verbas para gastar no que precisar.
Na semana passada, os líderes governistas fecharam um acordo para repor parte das perdas dos municípios com o FEF, o que permitiu a aprovação da prorrogação.
A reforma administrativa foi aprovada em primeiro turno no dia 9 de abril, mas ainda faltam 20 votações de emendas que modificam o texto original, incluindo mudanças em seis pontos considerados fundamentais pelo governo.
Entre esses pontos estão a estabilidade do servidor no emprego, o contrato de gestão e a paridade salarial (para evitar perdas salariais).

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