São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 1997 |
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Professores vão às portas das escolas para apoiar estudantes
FERNANDO ROSSETTI
"Eu vim aqui para dar apoio aos estudantes", afirmou Daniel Berciano Sanjurjo, 43, professor de engenharia civil na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado). Além de conversar com os alunos da Faap que chegavam à Escola Estadual Dr. Edmundo de Carvalho, a Experimental da Lapa (zona oeste de São Paulo), Sanjurjo anotava o número de estudantes de sua faculdade que chegavam. "A idéia é bater um papo antes da prova, para saber se eles estão tranquilos. Alguém pode ter algum problema de documento e a gente pode ajudar", disse. Pelo menos quatro professores da Faap foram a locais de exame. "Queremos acompanhar todas as etapas da formação do aluno. Os professores não podem se limitar ao trabalho de sala de aula", afirmou o professor de engenharia química da Faap, Rubens Boffino. Na Escola Estadual Zuleika de Barros, também na zona oeste de São Paulo, havia um professor da Faculdade Oswaldo Cruz. "É mais para dar um apoio moral para os alunos, para tranquilizá-los", disse Marco Antonio Mendes, 46. "A gente procura saber onde são as salas em que eles farão a prova para poder orientar e dar uma quebrada na tensão", afirmou Mendes, que é professor do curso de administração. Segundo ele, pelo menos oito professores da Oswaldo Cruz estavam em portas de escolas ontem, durante o provão. Na Faap, a decisão de enviar professores aos locais da prova partiu da chefia do departamento, em conjunto com os docentes, segundo Daniel Sanjurjo. Texto Anterior: Engenharia civil tem prova aperfeiçoada Próximo Texto: Engenharia química tem questões 'difíceis' Índice |
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