São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 1997 |
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Don King já planeja revanche
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O comentário foi uma alusão ao livro de Jack Newfield, sobre a vida do promotor de boxe, intitulado "Only in America: The Life and Crimes of Don King" (Só na América: Vida e Crimes de Don King). Demonstrando serenidade, assim que o árbitro desclassificou Mike Tyson, o empresário podia ser visto na porta do vestiário do ex-campeão. "Quero conversar com ele, não sei o que aconteceu." Apesar de se dizer desapontado com o episódio, Don King procurava não acusar Tyson. "É errado morder, mas, quando te cutucam, provocam ou dão cabeçadas, como parece ter sido o caso, é possível o ser humano sair do sério." A discussão sobre um possível terceiro combate entre os dois não foi descartada pelo empresário. "Vou ter de conversar com Holyfield, ver o que está se passando na cabeça dele. É uma coisa para ser trabalhada com calma." Antes do combate, Don King fez uma homenagem póstuma à viúva de Malcolm X. "É um lado dele que poucos conhecem, mas que merece muito respeito", disse o reverendo Jesse Jackson, um dos que estiveram no hotel MGM. "Don King não é um sujeito que só se preocupa com dinheiro. Ele se preocupa com causas sociais e com a questão dos negros nos Estados Unidos. Fiquei feliz pela homenagem a Betty Shabaz", comentou. (JCA) Texto Anterior: Vingança suspende Tyson e ameaça bolsa Próximo Texto: Empresário reclama, chora e xinga Holyfield Índice |
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