São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 1997 |
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Zona franca vende em dez vezes sem juros
MARCELO TADEU LIA
Os preços dos produtos podem não ser uma maravilha em comparação aos dos free shops dos aeroportos internacionais. Mas ficam bem abaixo dos praticados em qualquer shopping center do resto do país. A maioria das lojas aceita cheques e todos os cartões de crédito. Há duas vantagens evidentes para o comprador brasileiro: os prazos de pagamento, que podem chegar a dez prestações sem juros (isso mesmo, sem juros), e a quantia máxima que pode ser gasta. O comprador pode levar para casa o equivalente a R$ 4.292 (US$ 2.000 FOB) em produtos. Podem-se comprar até três unidades de um mesmo produto, desde que o valor não ultrapasse R$ 215. Os telefones celulares têm uma imposição: a nota fiscal -que será apresentada na hora de habilitar o aparelho- deve ser feita no nome do futuro usuário. "Compras inferiores a R$ 429 não necessitam de preenchimento da declaração de bagagem acompanhada", diz João Luís Ferreira, 34, técnico do Tesouro Nacional em Manaus. Acima desse valor, há a necessidade de discriminar os produtos na declaração de bagagem acompanhada. Deve-se entregar a ficha no aeroporto, antes do embarque. A Zona Franca ocupa toda a cidade de Manaus. Mas a maior concentração de lojas ocorre no centro -entre as ruas Guilherme Moreira, Marcílio Dias, Dr. Moreira e Sete de Setembro. Outro ponto bom para comprar é o shopping center Amazonas. Em Manaus, um aparelho de som da marca Aiwa, de 1.000 watts, com CD-player e duplo toca-fitas, custa cerca de R$ 600 -em São Paulo, o mesmo aparelho custa, em média, R$ 1.100. Um videocassete da Philips, o Turbo Drive, custa R$ 460, a metade do preço de um similar em São Paulo. Com cerca de R$ 550, é possível comprar um televisor Panasonic de 21 polegadas, com vídeo estéreo de quatro cabeças. (MTL) Texto Anterior: Programas custam entre R$ 30 e R$ 270 Próximo Texto: PACOTES Índice |
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