São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 1997 |
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Proálcool pode ampliar o plantio de cana
ROBERTO DE OLIVEIRA
O principal estímulo é a intenção do governo em retomar o Proálcool (Programa Nacional do Álcool), anunciada pelo próprio presidente FHC, em Nova York, na semana passada. Na avaliação dos usineiros, a criação de novos pólos de cana deverá ocorrer porque os atuais centros de produção do país estão saturados. Eles acreditam que a liberação das quotas de exportação de açúcar, prevista para o próximo dia 9, e dos preços da cana e do álcool hidratado, em maio do ano que vem, também vão estimular novas áreas para a cana. Confiança "A cana é colhida depois de 18 meses. O produtor precisa readquirir confiança para plantar", diz Cícero Junqueira Franco, diretor do Sindicato dos Produtores de Álcool do Estado de São Paulo, um dos fundadores do Proálcool. Na opinião de Sérgio Simões Ometto, presidente da Unica (União da Agroindústria Canavieira), a retomada do carro a álcool também levará grandes produtores a investirem no aumento de produtividade da cana, principalmente no interior paulista. "A desregulamentação do mercado do álcool será favorável tanto para o agricultor quanto para o consumidor. É uma forma de garantir ao usineiro flexibilidade para optar entre o mercado interno ou externo", afirma Ometto. O Brasil colheu na safra passada 287,8 milhões de t de cana, produzindo mais de 14 bilhões de litros de álcool e 273,264 milhões de sacas de 50 kg açúcar. Este ano, deverá colher uma nova safra recorde, com um aumento de 8% no volume de cana moída. Texto Anterior: Chuvas favorecem milho, trigo, sorgo e frutas em SP Próximo Texto: Área cresce 30% em São Paulo Índice |
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