São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 1997 |
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Deve faltar datas em 1998
MARCELO DAMATO
A decisão do Clube dos 13 -formado de fato por 16 clubes- de levar adiante a proposta de realizar a Copa União ameaça obrigar os clubes -e especialmente os jogadores- a jogarem uma quantidade de jogos sem precedentes. Para esse período, já estão previstos o Torneio Rio-São Paulo, até o final de fevereiro, os campeonatos estaduais, as duas primeiras fases da Taça Libertadores da América, a Copa do Brasil, a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo da França e as três primeiras fases da própria Copa do Mundo. Para os clubes, o calendário do primeiro semestre acaba na metade de maio. Em princípio, há apenas dois meses e meio -março, abril e metade de maio- para os estaduais, a Copa do Brasil e a Libertadores -e eventualmente para a Copa União, um torneio estilo mata-mata disputado apenas entre os membros do Clube dos 13. Sem datas para tantos jogos, deve prevalecer uma queda-de-braço entre clubes, federações, CBF e emissoras de TV por dinheiro, datas e/ou clubes. Por exemplo, o SBT vai pressionar contra um eventual boicote do membros dos Clube dos 13 à Copa do Brasil, cujos direitos de transmissão pertencem à emissora paulista, em favor da Copa União. Emissoras concorrentes, como a Globo e Bandeirantes, por outro lado, vão forçar do lado contrário para ficar com os clubes que dão audiência. Texto Anterior: Clubes reúnem-se para fixar Copa União Próximo Texto: Monica Seles perde e sai de Wimbledon Índice |
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