São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 1997
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'Projeto pode dar certo', diz presidente do sindicato

RONI LIMA
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Luiz Tenório, 55, disse que o projeto piloto implantado no hospital Salgado Filho "é muito bom, apesar de alguns complicadores, e pode dar certo".
Ele não teme a sobra de médicos se o projeto for expandido para toda a rede do SUS (Sistema Único de Saúde), que tem 7.000 médicos.
Como ficou demonstrado no Salgado Filho, Tenório acha que haveria sobra de médicos em algumas unidades de saúde com o aumento da carga horária semanal de 24 para 40 horas.
Mas, segundo ele, há carência de profissionais, como pediatras e neurocirurgiões, na rede do SUS, basicamente nas áreas carentes.
Um dos "complicadores" do projeto, para Tenório, é que o aumento dos vencimentos dos profissionais não se dá em cima do salário básico -que continua o mesmo, referente às 24 horas semanais. O aumento dos vencimentos incide nas gratificações por desempenho e produtividade. Por isso, o aumento não conta para aposentadoria, 13º salário e férias. O sindicato, porém, está aberto a negociações.

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