São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 1997 |
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EUA aprovam compra da McDonnell
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Mas o negócio ainda precisa do aval da União Européia, que tem levantado reservas a respeito. A União Européia se outorga o direito de examinar fusões e compras de empresas de qualquer país que movimentem mais de US$ 283 milhões anuais na Europa. Executivos da indústria aeronáutica e integrantes do governo Clinton dizem temer que a decisão da União Européia, prevista para 23 de julho, seja afetada pela pressão do consórcio Airbus, principal competidor da Boeing no mercado de aviões a jato no mundo. Se o negócio for efetivado apesar do eventual veto europeu, a nova empresa poderá ser multada em até 10% de seu faturamento e todos os seus contratos não terão reconhecimento legal na Europa. Boeing e McDonnell Douglas juntas terão 200 mil funcionários, faturamento anual estimado em US$ 48 bilhões e 65% do mercado aeronáutico mundial. Segundo o governo dos EUA, ela não poderá ser acusada de truste, pois a McDonnell Douglas já não constituía competição à Boeing no setor civil. Texto Anterior: O aperfeiçoamento da LDO para 98 no Congresso Próximo Texto: Desenvolvimento não-sustentado Índice |
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