São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 1997
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Nova York já baniu lutador

EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Comissão Atlética do Estado de Nova York, em um dos raros casos conhecidos no gênero, baniu, em 1983, o técnico "Panama" Lewis e seu lutador, Luís Resto, pelo resto de suas vidas.
O treinador substituiu por pedras o enchimento das luvas de Resto quando este enfrentou Billy Collins. A face de Collins ficou totalmente desfigurada.
Desconfiando que algo de anormal havia ocorrido, a comissão atlética exigiu que as luvas de Resto fossem examinadas. Descoberta a trapaça, treinador e pugilista foram mandados para a prisão (ambos já cumpriram pena).
Os ferimentos no rosto impediram que Collins, que meses depois morreu em um acidente automobilístico, retomasse a carreira. Os pais dele juram que não foi acidente, mas suicídio, pois seu filho não conseguiu viver sem o boxe.
Anteriormente, "Panama" havia sido acusado de dopar seus pugilistas. Uma das evidências era o VT da luta entre Aaron Pryor, seu lutador, e Alexis Arguello. "Não. Essa água não. Dê "aquela" água para ele (Pryor)", dizia no teipe.

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