São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 1997
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Terra natal não dá apoio a réu

DE NOVA YORK

A Comissão Atlética de Nova York irá analisar um pedido do governo para analisar a possibilidade de proibir Mike Tyson de lutar no Estado daqui para a frente.
O pedido foi feito pelo próprio governador do Estado de Nova York, George Pataki.
"Foi uma desgraça o que ele fez", criticou Pataki. "Ele deixou todos os esportistas norte-americanos envergonhados."
"Temos de pensar se o melhor a fazer não é proibi-lo de lutar não só em Nova York, mas também em qualquer outro lugar do país", disse Pataki. "É uma vergonha que ele represente Nova York."
"Um desrespeito como esse às regras do esporte nunca seria tolerado aqui", disse Floyd Patterson, duas vezes campeão mundial dos pesos pesados, um dos membros da Comissão de Nova York. Apesar de ter nascido em Nova York e crescido em Catskill, Tyson não tem licença para lutar na cidade.
Seu último combate em Nova York data de 26 de julho de 1986. Na ocasião, Tyson venceu Marvis Frazier, filho do ex-campeão Joe Frazier, por nocaute já no primeiro assalto.
O prefeito Rudolph Giuliani, que concorre à reeleição em Nova York, também criticou Tyson.
Fã de boxe, Giuliani assistiu à luta com seu filho Andrew. "Nunca tinha visto uma coisa assim" disse. "Tyson está precisando de ajuda."
Anteontem, o presidente Bill Clinton havia se declarado "horrorizado" com a atitude de Tyson na luta contra Evander Holyfield.

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