São Paulo, quinta-feira, 3 de julho de 1997 |
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Comissão quer mudar
MARCELO DAMATO
A Comissão de Arbitragem foi criada em substituição à Conaf, extinta em maio quando explodiu o escândalo envolvendo seu então presidente, Ivens Mendes. Ao contrário das anteriores, a grande maioria dos membros é formada por ex-árbitros do quadro da Fifa, como Armando Marques (RJ), Emídio Marques de Mesquita (SP) e Sebastião Rufino (PE). O único que não foi juiz é o empresário Renato Duprat Filho, presidente da comissão de arbitragem da FPF. Ele foi incluído na comissão após um pedido do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ao presidente da FPF, Eduardo José Farah, indicando uma aproximação entre os dois. Uma das mudanças foi o estabelecimento de medidas "impessoais" para compor o quadro de juízes. Foram realizados testes físicos e teóricos. Em princípio, os que tiverem os melhores desempenhos vão apitar a Série A. Até os juízes da Fifa poderão ser barrados. Outro procedimento é aperfeiçoar as avaliações das arbitragens. Cada jogo da Série A será observado por duas pessoas, que deverão produzir relatórios independentes. Ontem, começou outra novidade: uma pré-temporada de árbitros para o Campeonato Brasileiro. Ela vai durar apenas três dias, bem menos do que as duas semanas usadas para o Paulista, mas é a primeira feita pela CBF. Texto Anterior: Disciplina é item de desempate Próximo Texto: Êxodo marca times Índice |
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