São Paulo, quinta-feira, 3 de julho de 1997 |
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Polícia do Pará entra em greve hoje
IRINEU MACHADO
O governador do Pará, Almir Gabriel (PSDB), havia anunciado ontem que não iria dar o aumento salarial reivindicado pelos policiais civis e militares. Gabriel tentou oferecer um abono de R$ 100 a todos os policiais. A proposta do governador não foi aceita pelos representantes das categorias presentes à assembléia. A Secretaria Estadual da Segurança Pública informou que não preparou nenhum esquema especial para hoje. Durante todo o dia, tropas do Exército da Região Norte ficaram de sobreaviso para serem empregadas, caso necessário. "O governador se recusou a nos atender e a paralisação é irreversível", disse o tenente da PM Luiz Fernando Gomes Furtado, presidente da APM (Associação da Polícia Militar do Pará). Gabriel disse que é impossibilitado de reajustar os salários por causa da Constituição, que estabelece limite de 65% da receita líquida para pagamento de pessoal. Os sindicatos e associações dizem que rejeitam qualquer promessa não assinada em decreto e que preferem aumento salarial. Os PMs querem 70% de aumento e os civis pedem 75%. LEIA MAIS nas págs. 2 e 3 Próximo Texto: Justiça estuda indulto a presos paraplégicos em SP Índice |
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