São Paulo, quinta-feira, 3 de julho de 1997 |
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Maioria pertence a algum grupo ou partido político Cerca de 2.000 estudantes já chegaram à BH para o congresso DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE Entre os 2.000 participantes do congresso da UNE que já chegaram à BH e circulavam ontem pelo local do congresso, era difícil encontrar quem não trouxesse alguma forma de identificação de grupo político.Muitos usavam adesivos, camisetas e faixas para localizar os "correligionários". "Vim para votar com a tese da UJS (União da Juventude Socialista, grupo ligado ao PC do B), à qual sou filiada", disse a estudante amazonense Alessandra Campelo, que vestia uma camiseta com o slogan da UJS. Na outra ponta estava o membro do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Universidade Federal do Ceará, Roberto Franco, 21, que distribuía impressos com textos defendendo que a UNE lutasse contra o capitalismo. "A UNE é burguesa". Segundo Franco, como o seu grupo, chamado de Contra corrente, é contra a cobrança de taxas e de lucro, o DCE só cobra o preço de custo da carteirinha estudantil, de R$ 2,25. Para alguns, como o aluno de psicologia de Campinas Sandro Acosta, 23, e o gaúcho Emílio Rotta, 21, tudo era novidade. "Vim porque estava me achando alienado. Acho que não tem problema a pessoa ser filiada a um partido, mas não pode deixar o partido tomar conta da UNE", disse Acosta, que é delegado (vota no congresso). Para o presidente da UNE, Orlando da Silva Júnior, o número de estudantes " partidarizados " no congresso não é maior que os que não têm partido ou ligação com grupos políticos. Texto Anterior: Congresso custará a metade que em 95 Índice |
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