São Paulo, sexta-feira, 4 de julho de 1997 |
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Porto de Santos inicia operação 24 horas com o fim da greve Haverá nova audiência de conciliação no TRT na quinta FAUSTO SIQUEIRA
Vinte e nove navios (24 no cais público e 5 nos terminais privativos) já operavam ontem com base no sistema de quatro turnos diários de seis horas cada um. Os grevistas aprovaram a volta ao trabalho em assembléia na noite de anteontem. Eles suspenderam a greve até a próxima quinta-feira, quando haverá nova audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). A greve foi motivada pela rejeição dos trabalhadores à adoção imediata do regime 24 horas. Eles argumentam que, com o sistema de turnos, sofrerão prejuízos salariais, devido à perda de horas extras. Os empregados administrativos (cerca de 1.200) reivindicam da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) a adaptação do contrato coletivo de trabalho às novas regras de funcionamento do porto. Até a audiência na quinta-feira, Codesp e sindicato terão de apresentar ao tribunal suas propostas definitivas de conciliação. Se não houver acordo, o TRT deverá julgar o dissídio coletivo. O objetivo da implantação do porto 24 horas, segundo a Codesp, é promover uma redução nos custos de operação. Texto Anterior: Privatizada, Vale já prepara plano de demissão voluntária Próximo Texto: Desemprego cresce no país e vai a 6% em maio Índice |
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