São Paulo, domingo, 6 de julho de 1997
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Sacos viram luvas no IML de Belém

Polícia não tem equipamentos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

O reajuste salarial não é a única reivindicação da polícia do Pará. Os policiais reivindicam melhores condições de trabalho e equipamentos. O IML (Instituto Médico Legal) de Belém é um exemplo da falta de estrutura da polícia.
No mês passado, por dois dias, as autópsias foram feitas sem luvas. Os peritos usaram sacos plásticos nas mãos. "Houve atraso do fornecedor", disse o assessor da Polícia Científica Joaquim Araújo.
Para uma média de 300 pedidos de exames diários, o IML tem hoje duas mesas de autópsia, nenhum comparador balístico (equipamento que identifica a arma que disparou o tiro), nem aparelho para análise de substâncias químicas.
Outro problema, ainda mais grave, apontado por Araújo, é a falta de câmaras frigoríficas.
O IML tem quatro câmaras. Duas estão quebradas e outras duas funcionando precariamente. As portas não fecham e têm que ser amarradas. "Isso prejudica a conservação dos corpos. Apodrecem mais rapidamente", disse Araújo.

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